Teerã – Segundo informou a Agência de Notícias Ahlul-Bayt (ABNA), em resposta aos crimes do regime sionista e às recentes ameaças estrangeiras, o povo leal da República Islâmica do Irã saiu hoje às ruas em diversas cidades, reafirmando que o sangue de seus mártires — de comandantes heroicos e cientistas nucleares a crianças e civis inocentes — semeou nesta terra a semente de uma árvore forte de dignidade e vitória.
Uma despedida multitudinária aos mártires: unidade e resistência nas ruas de Teerã
Teerã, 28 de junho de 2025 (7 de Tir de 1404) – As ruas de Teerã, coração pulsante da Revolução Islâmica, foram palco de uma das maiores manifestações de unidade e resistência dos últimos anos. O cortejo fúnebre dos mártires dos recentes ataques brutais do regime sionista contra o território iraniano percorreu da Praça da Revolução Islâmica até a Praça Azadi, acompanhado por uma multidão que expressou seu luto e sua fúria.
Neste dia histórico, pessoas de todas as idades e setores sociais compareceram com lágrimas nos olhos e corações inflamados de indignação para prestar homenagem aos mártires — de altos comandantes militares e cientistas a mulheres e crianças inocentes — enviando ao mundo e aos inimigos do Irã uma mensagem firme de determinação.
Raiva e dor da nação no luto pelos mártires
Desde o amanhecer, as avenidas próximas à Praça da Revolução se encheram de cidadãos carregando bandeiras vermelhas do luto hussainita, retratos dos mártires e faixas com slogans como "Morte a Israel" e "Morte aos Estados Unidos".
Entre a multidão, as imagens das crianças assassinadas nos ataques covardes do regime sionista às áreas residenciais e civis de Teerã comoveram profundamente. Nomes como Ryan, de apenas dois meses; Fátima Sadati, de oito anos; Reyhaneh Sadati, de quinze; Baran Eshraqi e Pornia Abbasi, junto a dezenas de outras crianças mártires, ficaram gravados na memória coletiva ao lado dos comandantes caídos.
Uma mãe, entre soluços, clamava: "Minha filha tinha apenas cinco anos. Dormia em casa quando um míssil sionista a matou. Que tipo de inimigo mira em crianças?". Os pequenos caixões das crianças provocaram lágrimas generalizadas, e o clamor abafado da multidão gritou: "Israel está acabado" e "Assassino sionista de crianças, seu castigo será nosso sangue!".
Uma presença massiva, uma épica de unidade inspirada em Karbala
A histórica mobilização foi um retrato vívido da unidade inspirada na Ashura. A Praça da Revolução, decorada com murais dos mártires e mensagens de resistência, transformou-se em um símbolo da dignidade nacional. Operários, estudantes, clérigos e famílias dos mártires compareceram com bandeiras iranianas e retratos de altos comandantes, como os generais Mohammad Bagheri, Hossein Salami, Gholamali Rashid, Amir Ali Hajizadeh, além de cientistas como Fereydoun Abbasi e Mohammad Mahdi Tehranchi.
A participação de altos responsáveis do Estado — entre eles o presidente, o general Ismail Qaani, o presidente do Parlamento Mohammad Bagher Ghalibaf, o chefe do Poder Judiciário Gholamhossein Mohseni-Ejei e o diplomata Abbas Araghchi — consolidou a imagem de uma nação unida entre povo e governo.
Da multidão enlutada elevava-se uma mensagem contundente aos seus dirigentes: "Nem rendição, nem negociação; luta contra os Estados Unidos", lema que refletia o repúdio popular a toda forma de capitulação diante do Ocidente.
A mensagem do funeral de massa para o mundo, Israel e os Estados Unidos
A presença massiva do povo iraniano foi repercutida por meios de comunicação internacionais como uma expressão não apenas de respeito aos mártires, mas também como um aviso firme ao regime sionista e aos seus aliados: “O Irã não cederá à agressão.”
Especialmente após os recentes crimes do regime sionista — que atacou deliberadamente civis, mulheres e crianças —, a mobilização refletiu a profunda dor e indignação do povo iraniano diante do que foi chamado de “regime infanticida.”
A marcha também enviou uma mensagem clara aos Estados Unidos, acusados de cumplicidade silenciosa com os crimes do regime israelense. Os slogans que ecoaram durante todo o cortejo — “Nem submissão, nem negociação; luta contra os Estados Unidos” — expressavam a rejeição popular à hegemonia ocidental e o compromisso firme com a resistência.

O sangue dos mártires: semente da vitória
O valente povo iraniano, ao prestar homenagem aos seus mártires da dignidade e da inocência, renovou seu pacto com os ideais da Revolução Islâmica e da resistência. Mais uma vez, demonstrou que o sangue derramado — de altos comandantes e cientistas a crianças assassinadas — germinará nesta terra como uma árvore de glória e vitória.
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